quarta-feira, 11 de março de 2009

A Integridade é de todos! (Referente às cotas para negros em universidades).

Olá Pessoal...

Decidi postar hoje uma redação que fiz ano passado para ser pontuada pelo site da uol. Infelizmente não à mandei a tempo, porém gostaria que vocês dessem uma olhadinha. Ela é uma dissertação que fala sobre as cotas para Negros em Universidades. Deixem comentários.


A Integridade é de todos

Como sabemos, a maioria das problemáticas de nosso país provém de fatos históricos. A escravidão marcou a história do negro no Brasil e ainda hoje se discute sobre essa temática. Por ter entrado no país como escravo, o africano não pôde conquistar uma vida digna, mesmo depois da abolição. Não havendo nenhuma medida assistencialista para esta população no período de pós-escravidão, a marginalização foi inevitável e hoje vemos de que etnia é composta a maior parte da população das favelas de nosso país. Diante desta perspectiva, surge a questão de se criar cotas para negros em Universidades.

Louvável a atitude de querer integrar o negro na sociedade. Reprovável a maneira pela qual estão tentando fazê-lo. Não é apenas colocando cotas nas Universidades que estamos contribuindo para a integração social desta população, mas com toda uma conscientização da sociedade a respeito deste tema. Ademais, tal atitude fere o orgulho e a soberania desta raça, tal como fere veementemente a Constituição, que presa a igualdade entre os cidadãos brasileiros.

A partir do momento que propiciamos alguma vantagem a um certo grupo de pessoas, estamos afirmando que elas são, ou incapazes de desenvolver determinada atividade, ou mais importantes diante dos outros que serão submetidos à mesma atividade. Como o contexto não se enquadra em nenhum desses requisitos, tenho convicção que está atitude é, não desnecessária, pois é necessária sim, a integração do negro na sociedade, mas inviável, tendo em vista de que ofende valores e princípios do cidadão e, principalmente, a constituição, que têm a máxima soberania dentro de uma nação.

Concluindo, a integridade é possível sim, se o governo investir na educação como um todo e para todos. Que não tenhamos em mente beneficiar somente parte da população pobre, mas ela como um todo. Falo isso como negro. Não quero viver numa sociedade que recrimine e desvalorize cidadãos, mas numa sociedade que preze, primordialmente, a igualdade de todos que a compõem.


Por: Pedro Felipe de Lima Henrique


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