quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Alguém quer saber mais sobre impactos sociais gerados pela Vale dos Ventos em Barra de Camaratuba?

Olá gente bonita.

Ultimamente estive envolvido num projeto de pesquisa sobre os impactos causados pela usina eólica Vales dos Ventos, da Pacific Hydro, na comunidade de Barra de Camaratuba, município de Mataraca. Fiz diversos trabalhos de campo no local, o que resultou num realório de 80 páginas descrevendo a situação dos morados da região, em conjunto a uma discussão embasada no estudo da geração de energia em contraste com impactos sociais.
Se alguém também estiver estudando este assunto, ou necessita de algum esclarecimento sobre ele, pode entrar em contato comigo pelo email pedrofelipelh@hotmail.com e solicitar o relatório de minha pesquisa. Ficarei feliz em lhe ajudar.


A pílula da inteligência vem aí. Você tomaria?

E aí pessoal...

Estava foheando a revista superinteressante e vi um reportagem que falava sobre um tipo de pílula da inteligência. Fiquei um tanto cuioso e resolvi dar uma pesquisada na net. Esse tipo de medicamento, acreditem, é usado para pessoas com doenças mentais, no entanto, de acordo com vários depoimentos, elas funcionam como estimulantes de raciocínio e de memória nas pessoas sadias. Há quem goste ou não dessa ideia, estudos estão sendo feitos em busca de respostas e da captação de prováveis efeitos colaterais a longo prazo. Deem uma na reportagem abaixo, que este assunto é, no mínimo, interessante.

A pílula da inteligência vem aí. Você tomaria?

Imagine uma pílula que não causasse efeitos colaterais, barata, e que depois de tomar seu QI aumentasse vários pontos. Você usaria?

Um grupo de cientistas, verdadeiros pesos-pesados na área de neurociência, saúde pública, direito e ética, lançou esta semana um manifesto na prestigiosa revista Nature, pedindo para acelerar as pesquisas -e se possível a liberação para consumo- de drogas que aumentam a inteligência.

A idéia seria, caso as pesquisas não demonstrem nenhum efeito colateral, que adultos tivessem a liberdade de ingerir livremente essas substâncias, sem nenhum tipo de criminalização.

Que um grupo de cientistas e juristas desse porte peça a liberação desse tipo de “doping” mental pode parecer uma loucura para muitos, mas a leitura atenta do artigo dá algumas pistas sobre os reais motivos.

O fato é que, como veremos, o problema já está colocado na sociedade, e ele exige respostas científicas -que só serão conseguidas mediante muita pesquisa-, e análise dos aspectos éticos por parte da sociedade.

QUESTÃO CIENTÍFICA
Não é de hoje que pesquisadores tentam descobrir medicamentos para tratar doenças cerebrais, como o mal de Alzheimer, a esquizofrenia, o transtorno de déficit de atenção – hiperatividade (TDAH), o mal de Parkinson, etc.

Muitas dessas doenças provocam danos cognitivos devastadores, e o paciente passa a ter parte de suas atividades mentais comprometidas, tanto na sua capacidade de aprendizado, memorização, compreensão, linguagem, distúrbios de sono, etc.

Nos últimos anos, o uso de algumas drogas como a Ritalina, Adderall, modafinil, donepzil, entre outras, provocaram melhoras importantes no quadro clínico desses pacientes, permitindo uma notável recuperação na qualidade de vida. Entretanto, algumas dessas drogas passaram a ser consumidas (ilegalmente ou sem prescrição) por indivíduos sadios, os quais também descreveram melhoras no desempenho intelectual.

Pesquisas mostram que aproximadamente 7% dos alunos universitários dos Estados Unidos já consomem essas substâncias, e em alguns campi, o consumo atinge 25% dos estudantes.

Entretanto, como esses medicamentos são recentes ainda não existem suficientes estudos que nos permitam saber quais os efeitos colaterais do se uso a longo prazo, principalmente quando ingeridos por indivíduos sadios. Não há estudos que avaliem ao certo quanto melhor o cérebro funciona, quanto aumenta nosso QI, nem os efeitos dessas drogas sobre o cérebro -em formação- de crianças e adolescentes.

Tampouco se sabe se o uso desses compostos provoca apenas uma melhora temporária na capacidade cognitiva, ou se as alterações aumentam de fato a capacidade de aprender, através de mudanças permanentes da organização cerebral. Mas como a droga já está sendo consumida, o pedido dos cientistas para aumentar as pesquisas (de preferência por instituições públicas) faz todo sentido.

QUESTÃO ÉTICA
O surgimento deste tipo de drogas coloca uma série de desafios éticos que, uma vez respondidas as questões científicas, devem ser analisados pela sociedade. Apenas para citar alguns dos problemas que já estão surgindo:

- O exercito dos Estados Unidos atualmente subministra aos soldados alguns desses medicamentos, sendo que o consumo não pode ser recusado pelos mesmos. +Sob efeito dessas substâncias, os soldados mostram um melhor desempenho, maior capacidade de discriminação, e reflexos mais apurados. As conseqüências são óbvias. Podem vir a se transformar em máquinas de matar extremamente eficientes.

-Seria ético que um empresário passasse a exigir que seus funcionários fizessem uso desses medicamentos para aumentar o desempenho e a produtividade? A exigência formal não seria nem necessária. A maior produtividade de um funcionário que faz uso da droga poderia obrigar seu colega a também ingeri-la para manter seu emprego.

-Seria correto que um colégio, para melhorar o desempenho escolar dos alunos, incentivasse o uso desses medicamentos? Insano? É bem provável que muitas escolas já estejam fazendo isso com a Ritalina, alegando que os alunos não aprendem por que são hiperativos.

-E num vestibular? Seria justo que apenas alguns estudantes utilizassem esse doping mental e outros não? Seria justo que apenas os que podem pagar por esses medicamentos possam fazer uso deles em detrimento dos outros?

-Caso não sejam observados efeitos colaterais importantes, quais seriam as conseqüências globais para a sociedade se todos os indivíduos tivéssemos acesso a drogas que nos tornem mais inteligentes?

É isso aí. Parece que o futuro chega cada vez mais rápido. O antídoto para não nos pegar desprevenidos é informação, informação, e mais informação. Ficar mais inteligente mediante o uso de drogas pode parecer antinatural.

Mas não mais antinatural que a roupa que usamos, a casa onde moramos, o carro que nos transporta, a medicação que tomamos ao longo da nossa vida para viver mais e melhor, os óculos que estou usando para escrever este artigo, e o papel sobre o qual ele estará escrito amanhã.
Você não acha?


Do autor: Roelf Cruz Rizzolo é professor de Anatomia Humana da Unesp, câmpus de Araçatuba, Este artigo foi publicado inicialmente na coluna Ciência do jornal Folha da Região, em Araçatuba, SP

Fonte: Towards responsible use of cognitive-enhancing drugs by the healthy; Nature, doi:10.1038/ 456702a; Published online 7 December 2008; Henry Greely e cols.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Dica de Filme: Avatar


Oi galerinha bonita...

Hoje vim aqui dar a você uma superdica de filme: Avatar, do diretor James Cameron (para quem não lembra, é o diretorde Titanic). Assisti-o no fim do ano passado e foi uma experiência maravilhosa. Decididamente, foi o melhor filme que prestigiei em 2009 (no cinema). Para que vocês fiquem mais introsados com essa mega produção, trago uma resenha feita por Ronald D'Arcadia, do portal "cinemacomrapadura.com.br", que deu nota 10 ao longa. Deem uma olhadinha e espero que gostem desta superprodução...

Avatar

James Cameron é o cara? Depois de tantas tentativas, será que James Cameron conseguiu unir beleza visual a um conteúdo digno de ser lembrado? Sim! A resposta para essa pergunta está exata!

Avaliação: 10

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“Avatar” é um dos lançamentos mais esperados desse ano. Há muito tempo que se fala de todas as evoluções e aperfeiçoamentos que Cameron e sua trupe vêm realizando nos bastidores do filme, uma propaganda maciça do que estaria por vir. Criar tamanho alvoroço é uma jogada perigosa, pois o longa tem de superar as expectativas mais vertiginosas.

A história é clássica e simples. A organização que se denomina “Administração de Desenvolvimento e Recursos” (RDA, em inglês) está em Pandora, um planeta lindo e selvagem, rico em unobtainium. Tal material vale bilhões só o quilo e é a solução para a crise energética da Terra, pois adivinhe, tudo foi consumado por aqui.

O planeta é habitado por uma raça de humanóides muito inusitada. São seres que medem 3,50 de altura, sendo azuis e livres (entendem-se selvagens para os humanos). Um dos pontos de maior concentração do valioso unobtainium é exatamente de baixo do local onde uma das tribos desse enorme planeta se sitia, eles são os Na’vi. Um conflito então logo surgirá.

Para tentar evitar a perda de vidas de muitos nativos, todo um estudo da raça é gerenciado pela doutora Grace Augustine (Sigourney Weaver), que mantém contato direto com os Na’vi, tendo até ensinado inglês para alguns. Mas a doutora, que é fluente na linguagem da tribo, se aproxima por meio de avatares, seres que tem o DNA humano e Na’vi misturados. Por meio de uma tecnologia (que é rapidamente explanada no filme), seres humanos conseguem adentrar nesses corpos e ter controle sobre eles, conhecendo assim os privilégios da raça, podendo voltar sãos e salvos durante o sono do avatar.

É então que entra Jake Sully (San Worthington), fuzileiro paraplégico. O irmão gêmeo de Sully fazia parte do projeto da Dra. Grace, mas morreu pouco antes de experimentar seu avatar. Como os irmãos possuem semelhanças biológicas idênticas, Sully assume este avatar, mesmo sem nenhum treinamento anterior. Ele não conhece a língua e nem os costumes dos Na’vi, e parte às cegas, e um dos principais motivos disso é a possibilidade de poder andar novamente.

O soldado Sully é visado pelo Coronel Miles Quaritch (Stephen Lang), milico cicatrizado brucutu que comanda os serviços de segurança particular da RDA. Um exército de mercenários do céu e da terra. Ele ordena que Sully se infiltre na tribo, ganhando confiança, para assim tirar informações preciosas para Parker Selfridge (Giovanni Ribisi), líder máximo da operação no planeta e verdadeiro mercador da morte.

Claramente que Sully vai sofrer de um complexo de identidade, pois afinal, um paraplégico que volta a andar e atraca em um planeta empolgante, encontra um povo sábio e coeso, que vive uma ligação inexplicável com sua floresta, que é a arrasadoramente bela… Isso seria óbvio. Devemos lembrar que ele é um fuzileiro americano (entende-se maluco), mas seria demais para qualquer um.

Tecnicamente falando, o mais positivo de “Avatar” é o planeta Pandora. Tendo o gene da beleza em sua evolução, a criação do planeta é tão rica em detalhes que fica impossível de citar aqui. Diversas espécies de flora e fauna foram desenvolvidas com inspiração, assim como uma linguagem própria dos habitantes (Tolkien fazendo escola). Seres lindos e assustadores, críveis, como uma realidade paralela. Durante a noite tudo se ilumina, algo parecido com uma floresta de neon.

Como a Dra. Grace explica, são mais de um trilhão de árvores, e neste mundo tudo se conecta por algo que pode ser comparado a um cabo USB que os Na’vi possuem em seu cabelo. Informações podem ser guardadas em certas árvores. Uma evolução que desafia a lógica. “São mais conexões que o cérebro humano”, cita a doutora. Realmente um panorama muito criativo.

É impressionante pensar que toda a selva é computação gráfica. Em certos momentos vemos sólidos e enormes pedaços de terra flutuando em uma área com gravidade alterada, isso com certeza soa de forma inconcebível, mas dentro da floresta é tudo tão perfeito, que mais parece alguma floresta tropical do que algo digital. É realmente arrasador.

Cameron criou artifícios especiais para o longa. O 3D é feito com apenas uma câmera – normalmente é feito com duas – e também criou um monitor mágico que transforma os atores automaticamente em seus avatares digitais, tendo o resultado final na hora. A captura de movimento está seis vezes aumentada e mesmo com rostos totalmente diferentes (olhos e narizes maiores, pescoços maiores e por aí vai), podemos perceber vividamente a interpretação dos atores, seus olhares e feições nos personagens. Os efeitos sonoros e a trilha incidental também marcam sua presença de forma excelente. As composições têm como base o fundo orquestral, mas passeiam por diversos elementos diferentes, como a música eletrônica.

A primeira etapa do filme parece se arrastar um pouco, talvez devido a expectativa de ver logo os personagens no fervo. É quando começa a visitação de Pandora que tudo vai evoluindo. O plot é simples: O bem contra o mal, uma história de amor cheia de problemas, consciências pesadas e atitudes honradas no final. Mesmo contendo alguns “clichês”, herdados, por exemplo, de filmes como “Star Wars”, “Avatar” consegue passar sua mensagem muito bem, mostrando todos os benefícios de um povo que cuida de sua mãe (a natureza), ao invés de enterra- lá (como nós). Todo o desenrolar dos ensinamentos abordados no filme são a melhor forma de apresentar o planeta e seus personagens, além de sempre ser interessante ver alguém aprendendo ou descobrindo algo fantástico (ex: o primeiro “Homem Aranha”).

Os atores também se destacam, em especial Zoë Saldana, que desaparece dentro de sua Neytiri. Ela entrega uma interpretação visceral mesmo não mostrando o rosto (pelo menos o real) em momento algum. Sam Worthington também é um ótimo ator. Seu Jake Sully é cativante e rapidamente ganha a torcida do público. Dosando muito bem o drama que há em seu personagem, todas suas escolhas e atitudes demonstram uma evolução natural de personalidade, de forma pura e simples. E o que falar de Sigourney Weaver? Trabalhando novamente com Cameron (a primeira parceria foi em “Aliens 2”), ela mostra tamanha afinidade com o longa que nem parece se esforçar para ser bem sucedida.

No time de coadjuvantes temos a enfezada Michelle Rodriguez como a piloto de helicóptero Trudy Chacon. O já citado Giovanni Ribisi encarna o capitalista mercador da morte Parker Selfridge, um personagem fácil de cair na mesmice, mas que faz Ribisi dar um show. Joel Moore faz o nerd gente fina Norm Spellman. Wes Studi, o ator indígena que fez “O Último dos Moicanos” de Michael Mann, interpreta o sábio e digital Eytukan, enquanto Stephen Lang alcança toda a alienação perigosa do Coronel Quaritch. E finalizando temos o ótimo Dileep Rao, ator que tem em seu currículo o inusitado Rham Jas de “Arraste me para o Inferno”, ele interpreta o solidário Dr. Max Pate.

“Avatar” realmente será lembrado. Ainda é cedo para diagnosticar o tamanho de sua repercussão, mas quase toda a mídia especializada aprovou o filme com veemência. James Cameron novamente chama a atenção e agora seu tiro é muito mais perfeito do que “Titanic” ou mesmo a franquia “O Exterminador do Futuro”. Ele literalmente criou um universo tão palpável e real que temos o planeta Pandora como um lugar a ser visitado, e não uma ilusão de computador. Então fica a dica de um fim de semana memorável em 3D IMAX. Aparentemente, a fórmula atual de James Cameron vem funcionando, ideias simples com embalagens belíssimas. É ver para crer.



terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Feliz 2010!

Olá pessoal...

Para mim 2009 foi um ano explêndido. Peço a Deus que 2010 seja um ano tão bom ou melhor que 2009. Desejo o mesmo para todos vocês e agradeço por estarem sempre presentes aqui. Este ano pretendo turbinar o blog e você não pode perder o montão de novidades que vem por aí viu...

Enfim, Feliz 2010!!!!


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