segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Por que o Verbo se fez carne?

E ai pessoal, tudo bem?

Como estamos perto do Natal, nada melhor do que refletirmos sobre o porque da vinda de Jesus a este mundo. Estava dando uma olhadinha no site da Canção Nova e encontrei este texto que achei muito interessante. Leiam e descubram os mitérios da vinda daquele que havia de ser o maior mistério que já habitou neste mundo: Jesus.

Formações

Imagem de Destaque

Por que o Verbo se encarnou?

O maior acontecimento da história

"E o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós" (João 1, 14).

Deus se fez homem. Na Pessoa do Verbo, Ele assumiu a natureza humana sem abandonar a divina. Foi o maior acontecimento da história.

A fé na Encarnação verdadeira do Filho de Deus é o sinal distintivo da fé cristã: "Nisto reconheceis o Espírito de Deus. Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio na carne é de Deus" (1 Jo 4,2). Esta é a alegre convicção da Igreja desde o seu começo, quando canta "o grande mistério da piedade": "Ele foi manifestado na carne" (1 Tm 3,16).

Mas por que Deus se fez homem? A Igreja nos responde:

1 - “O Verbo se fez carne para salvar-nos, reconciliando-nos com Deus” (Catecismo da Igreja Católica – CIC § 457).

"Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados" (1Jo 4,10). "O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo" (1 Jo 4,14). "Este apareceu para tirar os pecados" (1 Jo 3,5).

O pecado de toda a humanidade ofendeu a Majestade Infinita de Deus Criador; e nenhum resgate humano seria suficiente para reparar a ofensa contra a Majestade divina. O Catecismo afirma que:

“Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A existência em Cristo da Pessoa Divina do Filho, que supera e, ao mesmo tempo, abraça todas as pessoas humanas, e que o constitui Cabeça de toda a humanidade, torna possível seu sacrifício redentor por todos” (CIC § 616).

A morte de Cristo realizou a redenção definitiva dos homens pelo "Cordeiro que tira o pecado do mundo" e reconduziu o homem à comunhão com Deus, reconciliando-o com Ele pelo "Sangue derramado por muitos para remissão dos pecados". Este sacrifício de Cristo é único. Ele realiza e supera todos os sacrifícios. Ele é primeiro um dom do próprio Deus Pai: é o Pai que entrega seu Filho para reconciliar-nos com Ele. É, ao mesmo tempo, oferenda do Filho de Deus feito homem, o qual, livremente e por amor, oferece a vida ao Pai pelo Espírito Santo, para reparar nossa desobediência.

“Como pela desobediência de um só homem todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só, todos se tornarão justos" (Rm 5,19). Por Sua obediência até a morte, Jesus realizou a substituição do Servo Sofredor que "oferece sua vida em sacrifício expiatório", "quando carregava o pecado das multidões", "que Ele justifica levando sobre si o pecado de muitos".

São Gregório de Nissa, Padre da Igreja (†340), explica:

“Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visita-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz?” (Or. Catech. 15: PG 45,48B).

A Epístola aos Hebreus fala do mesmo mistério:

“Por isso, ao entrar no mundo, ele afirmou: Não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram de teu agrado. Por isso eu digo: Eis-me aqui... para fazer a tua vontade” (Hb 10,5-7, citando Sl 40,7-9 LXX).

2 – "O Verbo se fez carne para que conhecêssemos o amor de Deus" (CIC § 458).

"Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele" (1 Jo 4,9). "Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna" (Jo 3,16).

Ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus por nós. O que mais o Senhor poderia ter feito por nós? Além de nascer como homem, sujeito às nossas fraquezas, ainda experimentou a morte na cruz.

São Paulo canta o mistério da Encarnação:

“Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus: Ele tinha a condição divina, e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo, assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fl 2,5-8).

3 – “O Verbo se fez carne para ser nosso modelo de santidade” (CIC § 459).

"Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim..." (Mt 11,29).

"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14,6). E o Pai, no monte da Transfiguração, ordena: "Ouvi-o" (Mc 9,7). Pois Ele é o modelo das Bem-aventuranças e a norma da Nova Lei: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12). Este amor implica a oferta efetiva de si mesmo em seu seguimento.

4 – “O Verbo se fez carne para tornar-nos "participantes da natureza divina" (II Pd 1,4). (CIC § 460).

Santo Irineu (†202) assim explicou essa verdade:

"Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus" (Adv. Haer., 3,19,1).

São Tomás de Aquino disse: “O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem dos homens fizesse deuses" (Opusc. 57 in festo Corp. Chr.1).

Foto

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br

21/12/2009 - 08h25

O natal está chagando...

Galerinha, quanto tempo não...

Olha, eu nem conto a vocês como o meu fim de ano foi corrido. Depois de quase 5 meses estou retomando com meu bolg e durante as férias pretendo deixá-lo turbinado. Várias razões convergiram para que eu não pudesse mais postar, razões essas que serão explicadas para novas postagens, no entanto estou de volta e com todo o gás. Desde já, quero desejar a todos vocês um feliz Natal e uma ano novo cheio de paz, harmonia, saúde e, principalmente, fé. Um grande abraço pra todos vocês.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Pedido de desculpas

E ai pessoa...

Vim aqui hoje pedir desculpa a vocês por não ter postado nada ultimamnete. Eu estava com muitos projetos e ainda não estava em férias, mas agora estou e vou voltar novamente a ativa e com tudo novo. Vocês gostaram do no designe do blog? Comentem...

terça-feira, 23 de junho de 2009

História da Festa Junina e tradições

E ai galera...
O São João tá aí e é sempre bom conhecer um pouco sobre como surgiu esta festa e o porque de sua maior manifestação no Nodeste. Acompanhem a matéria e desde já, um ótimo e animado São João...

História da Festa Junina e tradições

Origem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões

desenho festa junina

Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm

domingo, 7 de junho de 2009

A situação do índio brasileiro

Olá galerinha...

Estou postando hoje um texto que fiz para uma das oficinas para o Concurso Nacional de redação Assis Chateoubrian, que tem como tema este ano: "Marechal Rondon:A luta pela integração nacional e a causa indígena". Na oficina passada assistimos ao filme TERRA VERMELHA, que por sinal é muito bom, e nos foi solicitado pela professora um texto que falasse sobre a situação do índio no Brasil hoje. Leiam e deixem comentários:


http://www.fai-mg.br/portal/imagens/bib_i_indio.jpeg

A situação do índio brasileiro

Observamos na mídia vários embates entre povos indígenas e grandes latifundiários, no que diz respeito às reservas indígenas. Não faz muito tempo que ficamos espantados com as tensões geradas em torno da Raposa Serra do Sol, onde pudemos ver índios e rizicultores buscando seus direitos e disputando terras da reserva. O Governo Federal emitiu uma ordem de desocupação para os fazendeiros, que resistiram, tendo o apoio do próprio Governo do Estado de Roraima, que estava mais preocupado com a economia da região. Diversas opiniões surgiram em torno dessa polêmica e até os próprios índios se dividiram. Tendo isso em vista, nos surge a seguinte questão: Porque, ainda hoje, depois de tantas lutas e sofrimento, os índios ainda sofrem com a intolerância e resistência da sociedade brasileira, que deveria lutar por sua preservação?

No século XVI, nosso país sofreu uma agressiva e dominadora colonização que, somada a outros males trazidos pelo contato com outros tipos de civilização, costumes e enfermidades, causaram um grande impacto social e demográfico sobre os nativos. Na época da chegada dos europeus, existiam entre 2 milhões e 5 milhões de índios que se distribuíam entre cerca de 1,4 mil povos que falavam 1. 300 línguas distintas. Hoje, segundo dados da Funai (Fundação Nacional do Índio), a população indígena soma 512 mil indivíduos, sendo identificadas apenas 180 línguas nativas. Existem 614 reservas reconhecidas pela Funai como indígenas, que são habitadas por 225 povos.

Analisando esses dados, podemos ver quão intensa e devastadora foi a imposição de um novo modelo de sociedade aqui no Brasil. Não foram respeitadas crenças, direitos e nem mesmo a própria dignidade humana dos nativos. Hoje, o índio ainda não foi totalmente restituído de suas perdas, mas a constituição já lhe garante os alicerces de sua sociedade e de seus costumes: a terra. Porém, ainda hoje, latifundiários e grandes produtores questionam os direitos do índio, desprezando assim sua própria identidade, pois o índio é o grande representante da identidade cultural do nosso país, tanto quanto, ou até mais do que os negros e brancos, pois foram os primeiros a habitar nesta terra.

Não diferente dos latifundiários e das pequenas comunidades rurais que disputam terras com os índios, a própria sociedade brasileira tem uma visão freqüentemente distorcida da realidade e dos valores indígenas. São vistos, ou de maneira preconceituosa, ou de maneira idealizada. É importante ressaltar que o processo de transformação de usos e costumes é normal no desenvolvimento de qualquer sociedade. Está muito claro que a sociedade indígena, como qualquer outra, tem o direito ao desenvolvimento e não pode ser discriminada por isso.

Enfim, é preciso incentivar políticas publicas que tenham em vista a melhoria da situação das sociedades indígenas no país. Não podemos tratar a história viva da nossa nação como qualquer coisa. Somos todos seres humanos e temos direito a saúde, educação e respeito. Respeito por parte do governo e respeito por parte da população em geral. É muito bonito saber que em nosso sangue corre sangue de várias cores e raças, e mais bonito será quando soubermos valorizar cada uma delas.

Por: Pedro Felipe de Lima Henrique

sábado, 30 de maio de 2009

Pentecostes está chegando...

http://www.santamaria.org.br/BancoImagens/Imagem_1829.jpg
Amanhã, a nossa Igraja celebra o derramamento do Espírito Santo sobre os apóstolo, e busca revivenciar e renovar os dons que o mesmo proporciona. Todo o nosso carisma provém Dele, assim como nossos mais preciosos dons. Vamos todos louvar e bendizer à Deus pela vinda do paráclito ao nosso auxílio.

Resumo comentado sobre o documentário: “Ilha das Flores”

E aí gelerinha?!
Hoje tô postando um resumo comentado sobre o documentário Ilha das Flores, que assisti na aula de Filosofia.
Espero que gostem...

http://www.radiotube.org.br/upload/mensagemfoto/1078.jpg

Resumo comentado sobre o documentário:

“Ilha das Flores”

O referido documentário me causou vários tipos de reações. A primeira foi de rir, pois o curta usa uma linguagem enciclopédica e retoma várias vezes à enunciados já expostos. Este efeito fez com que ele tivesse um ar de descontração, já que ainda não tínhamos conhecimento do verdadeiro foco que o curta queria retratar.

O protagonista da história é um tomate podre. A princípio, conhecemos onde ele nasceu e como chegou à casa de uma consumidora, sempre dando ênfase e satirizando de uma forma espontânea e divertida os processos, tanto sociais como econômicos, que transportaram este tomate. Depois, o primeiro foco do curta aparece: o problema ambiental que o lixo causa. Conhecemos a Ilha das Flores, que é o lugar para onde vai o tomate podre que aquela consumidora julgou não servir para sua alimentação. Ao chegar neste local, que é um grande depósito de lixo, o tomate é novamente selecionado, agora para servir de alimento para os porcos. O tomate também não passa por este teste e é aí que observamos o verdadeiro sentido do documentário.

Ao ser desprezado como alimento para os porcos, o tomate podre fica a mercê da população que reside próximo ao lixão. Estas pessoas se alimentam do que é “deixado pelos porcos”. Esta é a verdadeira temática do documentário, que utiliza uma linha de raciocínio em que tudo pode ser explicado com enunciados lógicos. Tudo menos a liberdade, que é "palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda". E esta liberdade está diretamente ligada aos fatores socioeconômicos que o ser humano possui, ou não possui, como é o caso dos habitantes da ilha das Flores.

A intensa dualidade entre temas tão importantes, tratados de uma maneira tão impessoal, dá ao documentário características singulares. Características essas, que impressionam a qualquer um que o assistir. Nuances de humor, porém, com um enfoque tão dramático, tudo isso tratado com o mais puro cientificismo enciclopédico. O documentário “Ilha das Flores” com certeza marcou-me profundamente, tais como suas questões filosóficas e sociais, que nos remetem ao pensamento de mudança, de atitude e ao mesmo tempo, de impotência.

Por: Pedro Felipe de Lima Henrique

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Todo Homem é Bom

E ai gente Linda...
Hoje vim dividir com vocês esta linda letra do novo CD de Pe. Fábio de Melo que, se vocês não repararam, é a musica da semana aqui no meu Blog. Só é clicar nesta setinha aí do lado que vocês podem escutar.
A música possui uma letra tão envolvente que nos faz mergulhar dentro de nós mesmo e analisar que as vezes não reparamos que somos todos bons, e só não agimos como tais quando esquecemos que fomos feitos a imagem e semelhança de Deus. Curtam a Letra e a Música:

http://i.s8.com.br/images/cds/cover/img6/21507736_4.jpg

Padre Fábio de Melo - Todo Homem é Bom

Sim, todo homem é bom
Todo humano é bom
Toda face, olhar e matiz
Sim, todo homem é bom
Sendo ele o que for
Forte, fraco, tristonho ou feliz
Todos os pobres, os livres, os nobres
Os feios, os belos, os ricos também
Todos os desesperados
Os esperançosos
Os néscios, os sábios ou não

Todos por certo são bons
Como é bom nosso Pai
Que criou cada jeito de ser
Todo semblante é bom
Todo instante é bom
Quando há vida e quando há viver
Todo o âmago é bom
Toda essência tem dom
De amar, ser reflexo de Deus
Mesmo que o mal ronde perto
E nos faça um deserto
Esse bem ficará
E uma gota do céu cairá

Sim, todo homem é bom
Todo humano é bom
Se ele sabe entregar-se num sim
Todo o sonho é bom e o futuro é bom
Se a esperança caminha aqui
Todo o justo, o crente, o descrente
O que sabe ser gente
E que sente a canção
Todo aquele que é jovem, o que é velho
O que foge do espelho, e o que olha
Nos olhos também

Todo o doente é bom
E também todo são
O que pede, o que dá e o que não
Todo indigente é bom
E também quem tem dom
Que tem tudo ou nada ao sol
Todo alegre é bom
Todo triste também
Se olha a vida e aceita o amor
Todo valente, o covarde, o contente
O sério e o sonhador
Todo sério e o sonhador

Sim, todo homem é bom
Todo humano é bom
Se ele sabe entregar-se num sim
Todo o sonho é bom
E o futuro é bom se a esperança caminha aqui
Todo o que reza, o que pede
O que implora
Aquele que chora e o que vive tão bem
O que separa o erro de quem fez errado
E aos pecados dá fim
E enxerga em verdade o que é bom

Fonte:http://todohomemebom.padrefabiodemelo.letrasdemusicas.com.br/

sábado, 9 de maio de 2009

Minha homenagerm para o dia das Mães...

Parabéns mãe, pelo seu dia. Aqui está uma singela homenagem para você:

Ser Mãe
de Coelho Neto


Ser mãe é desdobrar fibra por fibra
o coração! Ser mãe é ter no alheio

lábio que suga, o pedestal do seio,

onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.

Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,

é ser temeridade, é ser receio,

é ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!


Fonte: http://www.portaldafamilia.org.br/artigos

/texto054.shtml

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A origem do dia das Mães...

Você sabe porque comemoramos o dia das mães no segundo domingo de maio? Confira:

http://www.novoze.blogger.com.br/dia%20das%20maes.jpg

A origem do Dia das Mães

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Fonte: http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/texto026.shtml

A Energia que vem das estradas.

Mais um brilhante idéia de se obter energia "limpa". Confira a matéria da Isto É:

A energia que vem das estradas
Através de geradores, israelenses transformam o tráfego intenso de veículos em eletricidade

Luciana Sgarbi

A TODO VAPOR Caminhões passam em rodovia de Israel e ajudam a iluminar casas

Há muito tempo que as grandes cidades de todo o mundo andam nubladas, cobertas pela poluição. E esse "cobertor" tem peso: são cerca de três bilhões de toneladas de gás carbônico pairando anualmente sobre a sua população. Mais preocupante, ainda, é o fato de que essa carga pesada se refere apenas à poluição produzida pelo elevado número de veículos circulando.

Foi pensando nisso que a companhia israelense do setor de energia Innowattech se propôs a usar o próprio problema como solução - transformar o tráfego da hora do rush em fonte de eletricidade "limpa". A empresa começou a instalar geradores especiais sob rodovias e trilhos capazes de produzir energia em massa através dos meios de transporte. Exemplo: entre três e seis centímetros de profundidade no solo da estrada de Haifa, ao norte de Israel, há geradores que transformam em energia a força mecânica da pressão dos pneus dos veículos. Trata-se de um processo tecnológico chamado piezeletricidade.

Uma única faixa, de um quilômetro, equipada com o gerador, já está fornecendo aos israelenses 0,5 megawatt por hora, o suficiente para iluminar 600 casas durante um mês. "Teremos a maior rodovia piezelétrica do mundo", diz Uri Amit, presidente da Innowattech.

Um dos desafios era determinar o material ideal na montagem desses geradores e optou-se por peças de cerâmica, uma vez que elas acusam com extrema rapidez o peso dos veículos. Outra questão: onde posicioná-los? Como 80% da energia será sempre gerada por caminhões e demais automóveis pesados e mais largos, os pesquisadores concluíram que os geradores têm de ficar posicionados a 60 centímetros do acostamento. Na fase de testes, eles foram ligados a um aparelho que mede a corrente elétrica. Quando um caminhão passava, a corrente subia. No poste, o resultado: as lâmpadas se acendiam. Para quem dirige na nova estrada os geradores são imperceptíveis.

Apesar de serem comprovadamente eficientes, os geradores têm limitações: coletam fluxos estáveis de eletricidade somente em estradas e trilhos em que haja tráfego intenso. Ocorre, porém, que o pico de demanda energética da manhã e da noite por parte da população coincide com o horário em que o movimento de carros é bem mais pesado. Feliz coincidência. "Podemos produzir eletricidade em qualquer lugar onde haja uma estrada agitada usando energia que normalmente é desperdiçada", diz Amit. Por enquanto, o custo do projeto é de US$ 650 mil por quilômetro.


Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2060/tecnologiaa-energia-que-vem-das-estradasatraves-de-geradores-israelenses-transformam-132839-1.htm

Está chegando o pentecostes!!!

Olá pessoal...
Está chegando uma das festas mais comemoradas da igreja católica: O pentecostes.
Nele, comemoramos a chegada da Espírito Santo na Igreja para avivar os corações dos seus componentes. Vamos ler este texto do Monsenhor Jonas Abib sobre o pentecostes:


Dons do Espirito Santo


Monsenhor Jonas Abib
Foto: Flávio Costa/ Foto CN
Pentecostes é a festa do derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja. A terceira Pessoa da Santíssima Trindade se manifesta aos fiéis por meio dos dons carismáticos e dos dons de santificação. O fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, explica cada um deles:

Dons carismáticos

Dom da fé: Fé é o dom que recebemos no batismo. Não é fé intelectual: "Eu acredito que Jesus pode curar", e só. Não; de tal maneira estou convencido do poder curador do senhor, que minha fé me leva a ser instrumento d'Ele. Tudo isso depende de estarmos no Espírito Santo e permanecermos n'Ele.

Dom da interpretação: Normalmente, nem aquele que fala em línguas nem os outros entendem o que se enuncia. Mas o Senhor, muitas vezes, quer que aquela oração seja de edificação para a comunidade; quer usar o veículo das línguas para falar. Então, Ele dá, à mesma pessoa ou a outra, o dom da interpretação.

Dom da profecia: No dom de línguas, estamos falando a Deus, não aos homens. Mas os homens precisam que a mensagem lhes seja anunciada. Às vezes, temos uma noção errada a respeito da profecia. Pensamos que se trata de adivinhar o futuro. Nada disso: profeta é aquele que fala em nome de Deus, ou melhor, é um instrumento que Ele precisa. Profecia é justamente a palavra que o Pai expressa por intermédio de alguém. Nada a ver com adivinhar o futuro.

Dom da cura:
Não somos nós que curamos; é Jesus. Cristo saiu por todas as partes curando. Da mesma forma, o Espírito quer se manifestar em nós - que somos membros do Corpo do Senhor -, levando cura àqueles que dela precisam. O dom da cura e o dom da fé estão ligados porque acreditamos e oramos pelas pessoas, como Jesus mandou. Tudo se faz em oração, pois é ela que leva à cura.

Dom de línguas: Quando nós somos batizados no Espírito Santo, a primeira coisa da qual nos enchemos é de oração. Ela é a comunicação entre o Pai e o Filho; o Filho que fala ao Pai e o Pai que fala ao Filho. Fornecemos a expressão palpável, mas quem dá o conteúdo, o fogo e a oração é o Espírito Santo.

Dom de milagres: Ligado à cura está o dom dos milagres. O processo de cura é demorado, mas o milagre é imediato. Pela fé carismática, começamos a perceber os milagres acontecendo nas nossas vidas, nos nossos grupos, em nossas comunidades. O que nunca se esperava acontece, o impossível se torna realidade.

Dom do discernimento: Para possuir discernimento, o básico é aprender a ouvir o Senhor; suas emoções, inspirações. Paulo VI destacou em um de seus pronunciamentos: "O dom dos dons para os tempos de hoje é o discernimento". E é mesmo, do contrário somos levados por ventos de várias doutrinas, a mesmo, sem saber para onde vamos.

Palavra de ciência: Quando a palavra de profecia surge espontaneamente nos nossos grupos, especialmente depois da oração, do canto em línguas e do silêncio, esse é um momento muito oportuno para Deus nos dar a palavra de ciência ou de conhecimento. É como um diagnóstico. Deus nos dá um conhecimento que não poderíamos alcançar por nosso próprio esforço. Essa palavra de ciência vem de nós. Chama-se palavra porque nos é dada através de uma expressão, de uma frase, ou de uma imagem. Sua função é indicar algo que o Senhor que fazer.

Palavra de sabedoria: O dom da palavra de sabedoria é um dom doméstico, é a palavra, o pensamento ou ideia que o Senhor nos envia no momento oportuno. Sabedoria e ciência caminham juntas, como dois remos, para conduzir o povo de Deus. Sabedoria aqui não é sabedoria humana; não é cultura, grau de estudo. É a sabedoria que vem do Espírito. E esse dom não nos torna autoridades; não nos habilita a falar grosso, na ponta dos pés.


Dons de santificação

Dom da fortaleza:
O dom da fortaleza, também chamado "dom da coragem", imprime em nossa alma um impulso que nos permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, e realizar, se necessário, atos sobrenaturalmente heróicos. A esse dom se opõe a timidez, que é o temor desordenado; e também aquele comodismo que impede de caminhar, de querer dar grandes passos.

Dom da piedade: O dom da piedade é auxiliado por duas virtudes teologais: a da esperança e a da caridade. Pela virtude da esperança participamos da execução das promessas de Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao próximo.

Dom da sabedoria:
Quando o Senhor nos dá uma palavra de profecia, de ciência, de discernimento ou qualquer revelação, temos de procurar discernir se aquilo que recebemos deve ser dito, quando deve ser dito e como deve ser dito. Porque alguns são afogueados. Receberam um dom, uma palavra de profecia, e a pessoa é tão apressada que já quer dizer. Mas você perguntou ao Senhor se essa palavra de profecia deve ser comunicada?

Dom do conhecimento: É pelo dom do conhecimento que nos é concedido conhecer o verdadeiro valor das criaturas em relação ao seu Criador. Nós sabemos que o homem moderno, justamente por causa do desenvolvimento das ciências, é exposto particularmente à tentação em dar uma interpretação naturalista ao mundo. Isto acontece especialmente quando se trata de riquezas, prazer e de poder, os quais realmente podem ser obtidas das coisas materiais.

Dom do conselho:
O dom do conselho, também chamado "dom da prudência", nos faz saber pronta e seguramente o que convém dizer e o que convém fazer nas diversas circunstâncias da vida. É um dom de santificação que nos faz viver sob a orientação do Espírito Santo. Por ele, o Paráclito nos fala ao coração e nos faz compreender o que devemos fazer. Agimos sem timidez ou incerteza. Pelo dom do conselho, falamos ou agimos com toda confiança, com a audácia dos santos.

Dom do entendimento:
O dom do entendimento, também chamado "dom da inteligência" ou "dom do discernimento" (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus. Por meio deste dom passamos a nos conhecer profundamente e a reconhecer a profundidade de nossa miséria.

Dom do temor a Deus: O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial ao Pai e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais: o vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade; uma viva contrição das menores faltas cometidas; e um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?tit=Dons%20do%20Espirito%20Santo&cod=2302&sob=6393

quinta-feira, 7 de maio de 2009

É hora de rir um pouquinho...

Oi pessoal!
Estava observando que o blog tem falhado no sentido diversão. Então... Vamos rir um pouquinho?











sábado, 2 de maio de 2009

Sinopses de Ótimos Filme

Olá Pessoal...
Estou postando hoje sinopses e trailers de ótimos filmes indicados pelo nosso amigo Rafael...
São filme recomendadíssimos e ganhadores de vérios prêmios. Leiam e assistam com atenção:

Shakespeare Apaixonado

(Shakespeare in Love, 1998)


Gênero: Drama - Romance
Duração: 122 min
Origem: EUA - Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures - Miramax Films
Direção: John Madden
Roteiro: Marc Norman, Tom Stoppard
Produção: Donna Gigliotti, Marc Norman, David Parfitt, Mark Cooper, Edward Zwick
Última Atualização: 02 de Maio de 2005

Sinopse: "Shakespeare Apaixonado" é uma comédia romântica para os anos 90 mas com o toque de classe dos filmes de época: a trama é ambientada em 1593. É verão e o jovem astro do teatro Londrino, Will Shakespeare, sofre a pior punição possível a um artista: um bloqueio criativo. Não importa o quanto tente - apesar da pressão dos patrocinadores e dos donos do teatro - ele simplesmente não consegue trabalhar em sua mais recente peça. Como os trovadores, Will sentia falta de uma musa. Foi quando Lady Viola entra em sua vida. Muito à frente de seu tempo, Viola quer ser atriz. As mulheres, no final do século XVI, simplesmente não faziam isso. Qualquer coisa mais do que casar e ter filhos era considerada uma ousadia sem limites. Atuar numa peça de teatro, então, era considerado uma verdadeira depravação. Romance premiado com 7 Oscar: Melhor Filme, Atriz (Gwyneth Paltrow), Atriz Coadjuvante (Judi Dench), Figurino, Direção de Arte, Trilha Sonora e Roteiro Original.



Lavoura Arcaica

Lavoura Arcaica narra em primeira pessoa a história de André, que se rebela contra as tradições agrárias e patriarcais impostas por seu pai e foge para a cidade, onde espera encontrar uma vida diferente da que vivia na fazenda de sua família. Quando é encontrado em uma pensão suja em um vilarejo por seu irmão Pedro, passa a contar-lhe, de forma amarga, as razões de sua fuga e do conflito contra os valores paternos.

Sem ordem cronológica, André faz uma jornada sensível a sua infância, contrapondo os carinhos maternos e os ensinamentos quase punitivos do pai. Este valoriza acima de tudo o tempo, a paciência, a família e a terra, fiado na doutrina cristã. Mas André não aceita esses valores. Ele tem pressa, quer ser o profeta de sua própria história e viver com intensidade incompatível com a lentidão do crescimento das plantas. Nesse trajeto, a paixão incestuosa por sua irmã Ana, e sua rejeição, exercem papel fundamental na decisão de fugir da casa da família. A mãe desesperada manda o primogênito Pedro buscá-lo para tentar reconstruir a paz familiar. Trazido de volta para a fazenda, André é recebido por seu pai em uma longa conversa e uma festa que, ao invés de resolverem o conflito, evidenciam a distância intransponível entre as gerações. Por essa razão, a história é muitas vezes descrita como uma versão invertida da parábola do filho pródigo.

Diários de Motocicleta

(Diarios de Motocicleta, 2004)


Gênero: Drama
Duração: 140 min
Origem: Argentina, Brasil, Chile, Inglaterra, Peru
Estúdio: Southfork Pictures
Direção: Walter Salles
Roteiro: Jose Rivera, Che Guevara, Alberto Granado
Produção: Michael Nozik, Edgard Tenenbaum, Karen Tenkhoff
Última Atualização: 17 de Abril de 2005

Sinopse: Em 1952, dois jovens argentinos decidem se aventurar numa viagem de descobrimento pela complexa geografia física e humana da América Latina. O meio de transporte: uma velha motocicleta Norton 500, ano 1939, conhecida como "La Poderosa". O piloto: Alberto Granado, 29 anos, um bioquímico que se auto-define como "cientista vagabundo". O co-piloto: Ernesto Guevara de la Serna, 23 anos, "El Fuser", estudante de medicina especialista em lepra, prestes a se formar. O plano de viagem: percorrer oito mil quilômetros em quatro meses. O objetivo: desvendar um continente, a América Latina, conhecida apenas pelos livros. A rota: de Buenos Aires até a Patagônia, cruzando a Cordilheira dos Andes para chegar ao sul do Chile, atravessando o país até entrar no Peru, para depois conhecer Cuzco e Machu Picchu, e finalmente trabalhar no Leprosário de San Pablo, na Amazônia peruana. Destino final: a península de Guajira, na Venezuela.



Abril Despedaçado

(Abril Despedaçado, 2001)


Gênero: Drama
Duração: 105 min
Origem: Brasil
Estúdio: VideoFilmes
Direção: Walter Salles
Roteiro: Walter Salles, Sérgio Machado, Karim Ainouz
Produção: Arthur Cohn
Última Atualização: 22 de Abril de 2005

Sinopse: Em abril de 1910, na geografia desértica do sertão brasileiro vive Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa então a questionar a lógica da violência e da tradição. O filme foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Além do Globo de Ouro, ele também foi indicado ao BAFTA para a mesma prêmio: Melhor Filme estrangeiro. O filme é baseado no livro Abril despedaçado. Walter Salles o leu ainda durante as filmagens de Central do Brasil, e desde aquela época pensava em adaptá-lo para o cinema. Ele foi o representando brasileiro para o Oscar 2002. E algo interessante (e indgnante) aconteceu: o filme estreou primeiramente nos EUA, para então ser lançado no circuito comercial brasileiro. Até então ele só havia sido exibido durante uma semana numa sala em Salvador - BA, com o intuito de poder representar o Brasil na festa do Oscar.



Jardineiro Fiel, O

(The Constant Gardener, 2005)


Gênero: Drama - Mistério - Thriller
Duração: 129 min
Origem: EUA
Estúdio: Focus Features
Direção: Fernando Meirelles
Roteiro: Jeffrey Caine
Produção: Simon Channing-Williams
Última Atualização: 20 de Março de 2006

Sinopse: Após receber uma indicação ao Oscar de Melhor Direção e trazer ao cinema brasileiro um reconhecimento nunca visto até então com "Cidade de Deus", o diretor Fernando Meirelles faz a sua estréia em Hollywood com esse thriller repleto de mistérios. Justin Quayle (Ralph Fiennes) é um funcionário do governo inglês que, ao lado de sua jovem esposa Tessa (Rachel Weizs). É transferido para o Quênia. Pouco tempo depois, ela é encontrada morta. Tudo aponta para um crime passional, cometido por um colega de trabalho. Os membros do Alto Comissariado Britânico, todos amigos do viúvo, crêem que ele deixará a investigação sob responsabilidade do departamento. Mas eles estavam enganados. Torturado pelo remorso e pela desconfiança, Quayle começa suas próprias investigações que o levarão ao lado mais sórdido da industria farmacêutica e sua presença na África. Embarcando na ilegalidade, ele não medirá esforços para limpar o nome de Tessa e possivelmente, assinar sua própria sentença de morte ao invadir os arquivos mais secretos do governo britânico.



Fontes:
www.cinemacomrapadura.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lavoura_Arcaica
www.youtube.com.br

História do Cinema Brasileiro

Olá Pessoal!
Atendendo a um pedido de um visitante assíduo do meu Blog, estou postando esta matéria matéria da InfoEscola sobre a História o cinema brasileiro...

História do Cinema Brasileiro


Por:
Em 1896, chegaram ao Rio de Janeiro aparelhos de projeção cinematográfica, em 1898, foram realizadas as primeiras filmagens no Brasil. Somente em 1907, com o advento da energia elétrica industrial na cidade, o comércio cinematográfico começou a se desenvolver.

Nesta fase predominou filmes de reconstituição de fatos do dia-a-dia. A partir de 1912, das mãos de Francisco Serrador, Antônio Leal e dos irmãos Botelho eram produzidos filmes com menos de uma hora de projeção, época em que o cinema nacional encarou forte crise perante o domínio norte-americano nas salas de exibição, os cine-jornais e documentários é que captavam recursos para as produções de ficção.

Em 1925, a qualidade e o ritmo das produções aumenta, o cinema mudo brasileiro se consolida e os veículos de comunicação da época inauguram colunas para divulgar o nosso cinema. Entre os anos 30 e 40, o cinema falado abre um reinício para a produção nacional que limita-se ao Rio em comédias populares, conhecidas como chanchadas musicais que lançaram atores como Mesquitinha, Oscarito e Grande Otelo. A década de 30,foi dominada pela Cinédia e os anos 40 pela Atlântida.

No período de 1950 a 1960, em São Paulo, paralelo à fundação do Teatro Brasileiro de Comédia e abertura do Museu de Arte Moderna, surge o estúdio da Vera Cruz que através de fortes investimentos e contratação de profissionais estrangeiros busca produzir no Brasil, uma linha de filmes sérios, industrial, com uma preocupação estético-cultural hollywoodiana e com a participação de grandes estrelas como Tônia Carreiro, Anselmo Duarte, Jardel Filho, entre outros. A Vera Cruz tinha uma produção cara e de qualidade, mas faltava-lhe uma distribuidora própria e salas para absorver a sua podução, uma de suas produções foi premiada em Cannes, o filme Cangaceiro, de Lima Barreto.

Em oposição às produções paulistas e cariocas, surgem cineastas independentes que a partir da década de 60, buscam manter a pretensão artística da Vera Cruz, como por exemplo Walter Hugo Khouri, e uma esfera neo-realista, com o filme “Rio 40°” de Nelson Pereira dos Santos. Nesta fase há o fenômeno de filmes feitos na Bahia, por baianos e sulistas, como o “Pagador de Promessas”, é o surgimento do, moviemento carioca que abarca o que há de melhor no cinema nacional, época de intensa produção e premiação de nomes como os de Glauber Rocha, Serraceni, Ruy Guerra, entre outros.

Fonte:http://www.infoescola.com/cinema/historia-do-cinema-brasileiro/

Ainda atendendo ao pedido de Rafael, aqui estão cinco clássicos do cinema Nacional:
[macunaima.jpg]

1. 'Macunaíma' (Joaquim Pedro de Andrade)
2. 'Todas as mulheres do mundo' (Domingos de Oliveira)
3. 'Bye bye, Brasil' (Cacá Diegues)
4. 'Deus e o diabo na terra do sol' (Glauber Rocha)
5. 'Ópera do malandro' (Ruy Guerra)

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Por que comemoramos o Dia do Trabalho?



No Brasil, 1º de maio é feriado desde 1925. Em muitos outros países também se comemora o Dia do Trabalho em 1º de maio. Mas por que essa data? Qual sua relação com o trabalho?

História

Tudo tem início com uma greve deflagrada em Chicago no dia 1º de maio de 1886. Indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século 18 e durante o século 19 pagavam baixos salários e provocavam a deterioração da saúde física e mental dos trabalhadores com jornadas de trabalho que chegavam a 17 horas diárias. Não havia férias, descanso semanal e aposentadoria.

Greves explodiam por todo o mundo industrializado. Em Chicago os trabalhadores eram liderados por duas importantes organizações que dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL - Federação Americana de Trabalho e a Knights of Labor - Cavaleiros do Trabalho.

No dia 3, permanecendo a greve iniciada havia dois dias, a policia disparou contra um grupo de operários diante da fábrica McCormick Harvester, matando 6 e ferindo 50. Centenas foram presos. Dia 4, ao final de uma manifestação, um grupo de policiais atacou os manifestantes, espancando-os e pisoteando-os. Centenas de pessoas morreram.

Foram levados a julgamento os líderes do movimento, August Spies, Sam Fieldem, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michel Shwab, Louis Lingg e Georg Engel. A sentença foi lida dia 9 de outubro - Engel, Fischer, Lingg, Spies foram condenados à morte na forca; Fieldem e Schwab, à prisão perpétua, e Neeb, a 15 anos de prisão.

Quase seis anos depois dessa “batalha” em Chicago, no Congresso da Segunda Internacional em Bruxelas, de 16 a 23 de setembro de 1891, foi aprovada resolução que tornava o 1º de maio um dia comemorativo de trabalhadores no mundo todo, durante o qual eles deveriam manifestar suas reivindicações.

http://lomba.blogs.sapo.pt/arquivo/1maio.jpg

Manifestações do Primeiro de Maio de 1886

Comemorações

No Brasil, a primeira celebração da data de que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, mas a data só foi consolidada em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional.

No governo de Getúlio Vargas 1º de maio era a data em que eram anunciadas as principais leis e iniciativas que atendiam a reivindicações dos trabalhadores:

  • instituição e, depois, o reajuste anual do salário mínimo;
  • redução de jornada de trabalho para 8 horas;
  • criação do Ministério do Trabalho;
  • promoção de uma política conjunta dos sindicatos ao Estado;
  • regulamentação do trabalho da mulher e do menor;
  • promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), garantindo o direito a férias e aposentadoria.

A Constituição de 1988 instituiu as férias remuneradas, o 13º salário, multa de 40% do saldo do FGTS por rompimento de contrato de trabalho, licença maternidade.

As primeiras comemorações do Dia do Trabalho nos Estados Unidos eram celebradas pelos sindicatos trabalhistas e apesar de existirem certas especulações sobre quem teria sido o idealizador, a maioria dos historiadores credita a Peter McGuire, secretário geral da Fraternidade dos Carpinteiros e Marceneiros e co-fundador da Federação Americana do Trabalho, a idéia original de um dia dedicado a que os trabalhadores mostrassem sua solidariedade.

O presidente Grover Cleveland assinou uma lei que designava a primeira segunda-feira do mês de setembro como o Feriado Nacional do Dia do Trabalho. Esse fato é interessante, pois Cleveland não era um defensor dos sindicatos trabalhistas. Na verdade, ele estava tentando reparar alguns danos políticos que sofrera anteriormente, ao enviar tropas federais para acabar com uma greve da American Railway Union (Sindicato das Ferrovias dos EUA) na Pullman Co., em Chicago, Illinois. Essa ação resultou na morte de 34 trabalhadores.

Você sabia?

Em alguns países o Dia do Trabalho é comemorado em outras datas:

Estados Unidos - primeira segunda-feira de setembro

Austrália Ocidental - 4 de março

Austrália Meridional - 7 de outubro

Espanha - 18 de julho

Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/questao459.htm

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O que você que ver no meu blog?

Olá pessoal...
Hoje vim pedir a vocês sugestões de coisas que vocês querem ver aqui, no meu blog.
Podem ser dos mais variados assuntos, desde comédia e piadas até comentários políticos e cinematográficos...
Dê sua sugestão e não deixe de comentar!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Por que mentir?

Oi pessoal...

Hoje, vim divulgar um texto que fiz sobre a mentira para o banco redações da UOL. Não esqueçam de comentar...

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxa4BL6tykSGXyPmBPHEVHODfmlGBNiBFzsmSB6Isib_LfcLAk27vDG6oUmBGjQcaZNa6VTo4pcPeZ_t3z1sapxeYfIALL8vOrUg2zG3XK_mAIMdwgKGSP5jSTjbtGirXb4pROdL13gZve/s400/mentira.jpg

Por que mentir?

A mentira é uma das realidades mais presentes em nosso cotidiano. Quem nunca mentiu alguma vez? Quem nunca escondeu alguma coisa ou omitiu algum fato, até mesmo por educação? O problema é quando esta ação extrapola os limites éticos e sociais, atingindo a moralidade ou integridade de alguma outra pessoa, entidade ou população. Mais quais os motivos que levam as pessoas a mentirem desse jeito?

Primeiramente devemos analisar os aspectos culturais e sociais que fizeram parte da formação do individuo. Estes fatores são determinantes para constatar padrões de educação e ética, perante ele mesmo e a sociedade. Depois, devemos observar os distúrbios ou traumas que ele pode outrora ter sofrido. Geralmente este fator também é muito importante para uma boa formação psicológica. Dependendo destes fatores podemos encontrar caminhos que nos levem aos motivos das inverdades, digamos que, nocivas, ao ser humano.

Se um ser é criado em uma sociedade que não educa para verdade, com certeza ele não haverá de ser uma pessoa muito honesta. A corrupção, a ganância e opressão são fatores negativos que induzem sociedade em geral à mentira. Mas o seio familiar, que também, dependendo de sua formação, levará o indivíduo ao mesmo caminho, é o principal responsável por esse fato. Sendo um indivíduo criado com fortes princípios éticos, com certeza haverá de se tornar uma pessoa honesta e sincera. Não podemos esquecer também dos fatores psicológicos, que na ocorrência de algum trauma ou distúrbio, podem afetar o comportamento social do ser, levando-o à mentira.

Pessoalmente, acho a mentira um elemento autodestrutivo. Não concordo com ela em nenhuma circunstância. Porém, não critico quem a adote como uma medida de se esquivar de uma situação constrangedora, por exemplo. No entanto, vale mais apena investir em situações claras e verdadeiras, sempre colocando a verdade em primeiro lugar.

Por: Pedro Felipe de Lima Henrique

quarta-feira, 22 de abril de 2009

De olho no novo vestibular...

Ei, você já está sabendo do novo formato do vestibular?
Andei pesquisando na internet e achei coisas bastante interessantes sobre o assunto. E isso é muito importante para nós jovens, que estamos em busca de uma vaga na universidade. Portando, veja esta super matéria da Veja e fique por dentro:

Especial

VESTIBULAR
Vai mudar tudo, menos o mérito

A substituição do vestibular por uma prova unificada começa a valer já neste ano em centenas de universidades. O novo exame é menos massacrante para os alunos, mas continua a selecionar os melhores


Por: Camila Pereira, Monica Weinberg e Renata Betti

Lailson Santos
Os bons passam em todas
Em 2002, nenhum estudante brasileiro foi tão bem-sucedido no vestibular quanto o engenheiro Lucas Mendes, 25 anos. Ele tirou o primeiro lugar em três dos mais concorridos concursos do país: USP, Unicamp e FGV. Preferiu a USP. Às vésperas da formatura, já tinha emprego garantido num banco de investimentos. "Minha meta é ter um negócio próprio"

Mais de 5 milhões de jovens se preparam neste ano para o vestibular, etapa crucial na vida de um estudante brasileiro. Em 2010, cerca de 1,5 milhão conseguirão ingressar numa universidade – mais gente do que nunca. A novidade é que parte desse grupo não fará o tradicional vestibular, mas será avaliada por meio de outro sistema, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) na semana passada. Trata-se da maior mudança já feita no concurso desde 1911, quando ele surgiu no Brasil. Uma verdadeira revolução. Diga-se desde logo: se as intenções forem cumpridas, o novo sistema não prejudicará o mérito. Os melhores alunos continuarão a ser os escolhidos. Mas passarão por um teste mais enxuto e menos voltado para a memorização. Esse exame tem parentesco com o atual Enem, aplicado há uma década pelo MEC a quem conclui o ensino médio – e por isso já é chamado de "novo Enem". Outra mudança radical é que a prova será unificada. Isso significa que, com uma única nota, os alunos poderão tentar o ingresso em mais de uma faculdade. Cabe a cada universidade, seja ela pública ou particular, decidir se vai adotar o modelo ou manter o vestibular. Mas a tendência é de mudança. Um levantamento feito por VEJA com 51 dos 55 reitores das federais mostra que 48 pretendem adotar o novo modelo. Destes, 25 querem que a adoção se dê ainda em 2009. Entre as faculdades particulares, pelo menos 500 também vão aderir já. Isso é 25% do total.
Ana Araujo
Anúncio oficial
O ministro Fernando Haddad, em reunião com reitores das universidades federais, na semana passada: 48 querem adotar o novo Enem

A angústia de quem está às vésperas de disputar uma vaga no ensino superior é justamente saber que rumo dar aos estudos. Como muitas universidades de renome não vão abandonar o vestibular em 2009, a exemplo de Unicamp e USP, será preciso manter o plano de aprendizado atual – mas também exercitar um modelo diverso de raciocínio. A implantação do novo sistema de avaliação do MEC implica uma mudança de filosofia substancial – e, sob muitos aspectos, boa. A prova deixará de exigir dos alunos quantidades colossais de informação para priorizar o raciocínio e a capacidade de solucionar problemas em quatro áreas do conhecimento. As linhas mestras já estão dadas, como explica Reynaldo Fernandes, presidente do Inep, órgão do ministério responsável pelo exame: "A prova ficará no meio do caminho entre o excesso de informações cobradas no vestibular e o pouco conteúdo do antigo Enem. Testará mais a capacidade de solucionar problemas da vida real do que o conhecimento acumulado". Dá para entender melhor o espírito do novo Enem a partir das questões publicadas com exclusividade por VEJA nesta reportagem (veja o quadro). Feitas pelo MEC, elas são um modelo de como as matérias do ensino médio passarão a ser avaliadas.

Alexandre Schneider

67 horas de prova
O novo sistema unificado de vestibular quer poupar os alunos de maratonas como a enfrentada por Priscila Kondo, 19 anos. Em 2008, ela encarou dezessete provas em cinco universidades. Não passou na medicina da USP, sua primeira opção. Vai tentar de novo

Tradicionalmente, o que torna o momento do vestibular ainda mais difícil para os estudantes é a maratona de provas que eles são obrigados a enfrentar. Mesmo que muitas instituições preservem seus concursos, a situação ficará, sem dúvida, melhor com o novo exame unificado. É algo que tem impacto direto na vida de estudantes como Priscila Kondo, 19 anos, que em 2008 fez nada menos que dezessete provas em cinco universidades. Juntas, elas consumiram 67 horas, número que Priscila não esquece. "Eu estava em frangalhos. Foi desgastante", diz ela, que, embora tenha sido aprovada em dois dos concursos, preferiu estudar mais e tentar, outra vez, entrar na faculdade de medicina da USP. Além de minimizar esse sufoco, o sistema unificado pode trazer outro benefício para os estudantes. Quem quiser terá a chance de pleitear vagas em mais estados, sem que precise cruzar o país para fazer uma prova. Com um sistema pulverizado, como é hoje o do vestibular, os estudantes brasileiros praticamente não cogitam estudar numa faculdade longe do estado em que moram. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos essa é a opção de 20% dos jovens. No Brasil, ela não passa de 0,04%.

Esse ganho de mobilidade dos estudantes também interessa às universidades. Hoje, pouquíssimas instituições, como Unicamp e ITA, têm vestibulares espalhados por várias cidades do país. O investimento delas atende a um propósito claro: poder escolher em meio a um universo maior de estudantes, o que aumenta as chances de essas instituições conseguirem atrair um número maior de ótimos alunos. Com o sistema unificado, é bem possível que os melhores estudantes de todas as partes do país passem a procurar as universidades de maior excelência. Essas, certamente, vão se beneficiar disso – e vice-versa. "O ensino é sempre melhor onde estão os bons alunos", diz a antropóloga Eunice Durham. Ela e outros especialistas compartilham o temor de que as faculdades menos prestigiadas, encravadas em áreas mais pobres, fiquem, por sua vez, apenas com os piores estudantes. Há probabilidade de isso acontecer, mas o efeito, a longo prazo, não será necessariamente ruim. "É um incentivo para que as universidades mais fracas melhorem", diz o especialista Gustavo Ioschpe. Pode ser bom para o ensino.

Roberto Setton

Tudo na base da fórmula
Músicas e rimas são algumas das técnicas usadas pelos professores do cursinho Anglo, onde trabalha há dezessete anos o físico Marcelo Rodrigues. O objetivo é fazer os alunos fixar dezenas de fórmulas que caem no vestibular. "Com o novo Enem, essa decoreba pode estar com os dias contados", diz Marcelo

O vestibular não é exatamente um exame ruim. Os grandes concursos das melhores universidades do país se prestam bem à sua finalidade básica, de colocar na sala de aula os alunos mais aptos. Os cinco campeões em vestibulares de diferentes épocas que ilustram esta reportagem eram também os melhores estudantes na escola. Ao longo dos anos, as provas foram aprimoradas e algumas delas, como a da Unicamp, são exemplos de avaliação benfeita. Mas, para responder à maioria dos exames, requer-se ainda boa dose de decoreba, o que não é bom. Outro problema essencial é a quantidade de conteúdo cobrado, o que exige dos alunos o domínio de um número infindável de detalhes sobre as mais diferentes áreas. Poucos processos seletivos no mundo demandam dos jovens conhecimento sobre tanta matéria. Só na área de ciências, o vestibular cobra um currículo de setenta itens. Para se preparar para uma prova de química do vestibular, por exemplo, é preciso saber sobre vinte subáreas, lista que inclui atomística, propriedades coligativas, cinética, termoquímica e isomeria. Diz o professor Elcio Bertolla, que dá aula dessa disciplina no Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo: "É um verdadeiro massacre. Só quem vai seguir a carreira de químico precisa saber tanto".

Alexandre Schneider

O massacre da química
O professor Elcio Bertolla, que ensina a disciplina no colégio Porto Seguro, em São Paulo, precisa dar conta de um currículo que inclui vinte itens, como isomeria, funções orgânicas e radioatividade. Tudo cai no vestibular. "Essa quantidade de matéria só faz sentido para quem quer seguir a carreira de químico"

O excesso de matérias exigidas no vestibular tem um efeito desastroso sobre as escolas brasileiras. Para tentarem contemplar tudo o que cai no exame, elas produzem currículos gigantescos, baseadas na ideia de quanto maior, melhor. Em poucas escolas de ensino médio do mundo se ensina tanta física, química, biologia, matemática. Noutros países, a grade de matérias é bem mais diversificada e flexível. Pode soar como uma vantagem brasileira, mas é exatamente o oposto. Primeiro, por uma impossibilidade prática. "A pretensão de ensinar tudo em tão pouco tempo resulta num ensino superficial, em que não se aprende é nada", diz o consultor Roberto Lobo, ex-reitor da USP. As provas internacionais que comparam o Brasil a outros países reforçam essa ideia. Os brasileiros estão sempre atrás. O segundo problema em incluir tantos assuntos no currículo é mais conceitual. O saber enciclopédico perdeu um pouco do sentido numa sociedade moderna em que informações são facilmente acessadas na internet e se transformam a uma velocidade avassaladora, conforme a ciência avança. "Mais importante que estocar conhecimento é, sem dúvida, saber ordenar tantas informações disponíveis e chegar a uma conclusão", afirma o alemão Andreas Schleicher, que comanda o Pisa, prova internacional que compara o desempenho dos estudantes em sala de aula e que também serviu de inspiração para o novo Enem.

Gilberto Tadday

Doutor antes dos 30
O pernambucano Avishek Adhikari, 26 anos, passou em primeiro lugar para o curso de química da USP. Conseguiu depois uma vaga no concorrido doutorado em neurociências da Universidade Columbia, em Nova York, onde estuda hoje

A mudança no vestibular pode, portanto, contribuir para a necessária melhora do ensino médio – e ajudar a livrar as escolas brasileiras da velha cultura da decoreba. É uma prática nos colégios desde o Brasil colônia. Na década de 50, o prêmio Nobel de Física Richard Feynman (1918-1988) observou o mesmo durante uma visita ao Brasil para investigar o nível de conhecimento dos alunos às vésperas do vestibular. Feynman ficou assombrado com a quantidade de fórmulas que eles tinham decorado, mas também com a total incompreensão do seu significado. Relatou o fato num livro em que concluiu: entre estudantes do mundo inteiro, os brasileiros eram os que mais estudavam física no ensino médio – e os que menos aprendiam a matéria. Cenário que permanece atual. Já pensou se o prêmio Nobel soubesse que nos cursinhos pré-vestibulares a fórmula do movimento retilíneo uniforme (S=So+VT) é apresentada aos alunos como "sorvete", para ajudar a fixá-la? Com o novo Enem, a abordagem deverá ser outra. "Agora todos vão ter de se preocupar com a contextualização dos fatos", admite Marcelo Rodrigues, professor de física do Anglo. Esse e outros cursinhos no país vão oferecer aulas específicas para o novo exame ainda neste ano, uma mudança cara. O treinamento dos professores é custoso – representa cerca de 10% dos custos fixos do negócio – e ainda será preciso produzir novo material didático. "Há uma equipe de 250 professores a postos para fazer a mudança", diz o diretor do Positivo, Renato Ribas Vaz.

Lailson Santos

Campeão da medicina
Professor universitário e diretor do Hospital das Clínicas, o patologista Venâncio Alves, 53 anos, ficou no topo em três vestibulares de medicina no ano de 1972: Universidade de São Paulo, Santa Casa e ABC. O concurso na época dele tinha uma fase só, com testes de múltipla escolha de cinco disciplinas

O simples anúncio do MEC também provocou efeito imediato nas universidades. Temerosos de perder a receita proveniente das inscrições para o vestibular, os reitores das instituições federais se adiantaram em pedir ao ministro Fernando Haddad reposição do dinheiro – e conseguiram. Resolvida essa e outras preocupações de natureza mais técnica, alguns dos reitores avisaram que gostariam de aderir. A quantia obtida com as taxas de inscrição, que num concurso como a Fuvest gira em torno de 2,5 milhões de reais, é pequena perto do orçamento das universidades. O dinheiro do vestibular, no entanto, é livre de carimbos, coisa rara nessas instituições. No encontro dos reitores com o ministro em Brasília, na semana passada, parte deles também reclamava do prazo apertado para implementar a mudança. Algumas universidades já estavam até com seus editais prontos. Por isso, só vão usar o novo Enem no ano que vem. "Precisamos ter cautela. Na academia, os assuntos são mais discutidos e o ritmo é mais lento", diz Olinda Assmar, reitora da Universidade Federal do Acre. Acelerar o processo é justamente o que quer o MEC. Para conseguir deixar a prova pronta a tempo, uma equipe de quarenta pessoas tem passado as madrugadas no ministério só fazendo isso.

Alexandre Schneider

Esforço recompensado
A dedicação de doze horas de estudo por dia rendeu a Eduardo Famini o primeiro lugar no vestibular do Instituto Militar de Engenharia: "Li o edital do concurso e fiz dezenas e dezenas de simulados". Aos 25 anos, ele tem um bom emprego numa consultoria

O sistema unificado de admissão às universidades é algo que o Brasil começa a fazer com atraso em relação ao resto do mundo. Já é assim no Chile, no Japão, na China e em grande parte da Europa. Nos Estados Unidos, remonta a 1900 a formação de um colegiado das principais instituições de ensino superior para criar um exame único de admissão. Ao longo de décadas, o grupo aprimorou as diretrizes da avaliação e, em 1926, o SAT – sistema com o qual o modelo proposto no Brasil guarda semelhanças – foi aplicado pela primeira vez. Nesse tempo, a seleção no Brasil ainda era feita por uma banca examinadora que aplicava prova oral. Situação possível num momento em que poucos brasileiros concluíam o ensino médio e era baixíssima a procura nas universidades. A consolidação de um sistema nacional de admissão atende às novas necessidades do ensino superior no país, que cresce a cada ano. Apenas nos últimos vinte anos, o número de estudantes que passaram a tentar ingressar no ensino superior triplicou. Depois de um século, esta será a primeira vez que grande parte dos candidatos não fará mais o velho vestibular.

Alexandre Schneider

Dona do próprio negócio
Em 1998, a administradora Aline Lex passou em primeiro lugar no vestibular da Fundação Getulio Vargas. Completou a formação no concorrido mestrado de economia da PUC-Rio. Durante cinco anos trabalhou em grandes bancos, na área de investimentos. Em janeiro, abriu uma loja. "Era o meu sonho"

Marcelo Rudini

Prontos para mudar
Renato Vaz, do cursinho Positivo: aulas voltadas para a nova prova

16 respostas sobre o novo exame

Como funcionará o novo sistema de seleção proposto pelo Ministério da Educação (MEC) – e que começa a ser adotado por algumas universidades federais e particulares ainda neste ano

Ilustração Stefan


1. O que cairá no novo Enem?

Serão 200 questões de múltipla escolha divididas em quatro áreas do conhecimento (ciências naturais e humanas, linguagens e matemática), além de uma redação. O exame abrangerá menos assuntos do que o vestibular, mas falta o MEC dizer o que vai ficar de fora.

2. O que deve estudar alguém que vai tentar o ingresso, nos próximos meses, numa universidade que aderir ao modelo?
Na ausência de uma definição mais específica sobre o que será exigido na nova prova e quais as instituições que vão adotá-la, o ideal é preparar-se tanto para o vestibular quanto para o atual Enem (cujos simulados podem ser encontrados no site do MEC). A velha versão do exame testa apenas habilidades mais gerais, como a capacidade de interpretar textos e de solucionar problemas da vida real, e muito pouco conteúdo específico. Do antigo Enem, a nova prova manterá a contextualização das questões – mas elas passarão a ser 100% calcadas nas disciplinas do ensino médio.

3. Os cursinhos vão preparar os alunos para o novo Enem ainda neste ano?
Sim. Quatro das maiores redes do país afirmaram a VEJA que vão fazer adaptações nas aulas e no material didático de modo a treinar os alunos para o novo exame.

4. O Enem passará a ser o único critério para a seleção nas universidades que o adotarem?
A decisão caberá a cada instituição. O MEC propõe dois modelos. No primeiro, as universidades podem usar o resultado da prova como preferirem, inclusive fazendo uma segunda fase própria. A outra opção é aderir ao Sistema de Seleção Unificado. Neste caso, é necessário que o Enem seja a única etapa do processo seletivo. As vagas ficam disponíveis em um sistema eletrônico de inscrição, válido para todo o país.

5. É possível usar o mesmo Enem para se candidatar a uma vaga em diferentes universidades?
Sim. Este é exatamente o propósito da prova nacional. No entanto, nos casos em que a universidade aderir ao Sistema Unificado haverá um limite de até cinco opções por candidato, que devem ser colocadas em ordem de preferência. As vagas de um curso serão oferecidas antes àqueles estudantes que o tiverem escolhido como primeira opção.

6. Como saber se a nota obtida no exame será suficiente para o ingresso num curso?
Esta é uma das principais mudanças do sistema proposto pelo MEC: o aluno receberá sua nota antes de se inscrever nos concursos das faculdades e poderá, ainda, consultar as médias dos demais candidatos à vaga que ele deseja. Isso será feito por meio do sistema on-line de inscrições, onde tais informações estarão abertas a consulta. Assim, o candidato passa a ter uma visão muito realista de suas chances no processo seletivo.

7. Pessoas que se formaram na escola há mais tempo podem fazer o novo Enem?
Sim. Qualquer pessoa com diploma de conclusão do ensino médio pode se inscrever – não importa a idade.

8. Quando será divulgada a lista das universidades federais que vão adotar o novo sistema em 2009?
O prazo-limite é até o fim de abril, uma vez que, caso optem pelo vestibular tradicional, as instituições precisam ter tempo hábil para formular as provas e organizar o concurso. VEJA ouviu 51 dos 55 reitores de universidades federais. Destes, 25 são favoráveis à mudança neste ano, mas falta submeter a questão aos respectivos conselhos.

9. Faculdades estaduais e particulares também podem aderir?
Sim. Na semana passada, o ministro Fernando Haddad se encontrou com dirigentes de instituições estaduais e particulares justamente para tentar atraí-las. Mais de 500 particulares já avisaram que vão aderir. A USP e a Unicamp, que têm os dois maiores vestibulares do país, vão ficar de fora, pelo menos em 2009.

10. Uma nota ruim no Enem pesará contra o estudante?
Não. É do aluno a decisão de apresentar o resultado às universidades – ou simplesmente ignorá-lo e fazer uma nova prova. Não há limite de vezes para tentar o Enem.

11. Qual será a periodicidade do Enem?
Neste ano, haverá só um, nos dias 3 e 4 de outubro. Em 2010, o MEC pretende aplicar pelo menos dois. A meta é chegar a sete por ano, como o SAT, modelo americano no qual se inspira o novo Enem.

12. Se o aluno quiser tentar a transferência de curso ou de faculdade terá de fazer o Enem?
Não necessariamente. Hoje, cada universidade tem um sistema próprio para selecionar os alunos que pedem transferência. Algumas avaliam o boletim da faculdade, outras aplicam um teste. Se quiserem, poderão também considerar a nota no novo Enem. Nesse caso, quem não tiver realizado o exame precisará fazê-lo.

13. Por quanto tempo a nota da prova será válida?
O MEC ainda não bateu o martelo, mas a tendência é que feche o prazo em três anos. Nesse período, o aluno pode apresentar a mesma nota às universidades. Como o Enem é um exame padronizado, ao contrário do vestibular, estatisticamente é possível, sim, comparar as médias de alunos que realizaram provas em anos diferentes.

14. Quem vai elaborar e corrigir as provas?
O Inep, órgão ligado ao MEC que já cuida de outras avaliações oficiais, como o próprio Enem. Uma comissão de especialistas ajudará a estabelecer o conteú-do do exame. Uma empresa especializada em aplicação de provas, que será definida por licitação, ficará encarregada da logística do concurso.

15. Se o candidato fizer o Enem durante o ensino médio, ele poderá guardar a nota para quando se formar?
Não. A nota só será válida para aqueles estudantes que já completaram o ensino médio.

16. Haverá alguma mudança nas universidades que já adotam cotas?
Não muda nada. Cotistas e não cotistas terão de fazer a mesma prova.


Fonte: http://veja.abril.com.br/150409/p_070.shtml